Este conteúdo é de autoria de um hospital associado à Anahp

Tumores renais: 15 mil novos casos ao ano

Tabagistas, hipertensos medicados com diuréticos, obesos, consumidores crônicos de analgésicos, histórico familiar e pessoas com insuficiência renal submetidas à hemodiálise são os que mais apresentam risco de desenvolver a doença

Dados divulgados pela Sociedade Brasileira de Nefrologia revelam que, 10% dos brasileiros sofrem com algum comprometimento da função renal.  Doença habitualmente silenciosa, os tumores renais crescem lentamente e demoram a apresentar os sintomas. 40% a 60% dos casos são descobertos incidentalmente em exames de rotina ou solicitados para diagnosticar outros problemas na região abdominal. “Estamos falando de uma doença que, em 25% dos casos, quando é realizado o diagnóstico, já estão em fase avançada, com metástase afetando órgãos como pulmões, ossos, fígado e outros”, destaca o especialista do Núcleo de Urologia do Hospital Samaritano de São Paulo, Dr. Marcos Dall Oglio.

Os principais tipos de câncer renal que acometem a população são: carcinoma de células, o tipo mais comum (70%), subtipo papilifero (de 10 a 15%), que pode ser bilateral, subtipo cromófobo (5%), mais indolentes, subtipo ductos coletores (1%), muito agressivo, assim como os sarcomatóides (1%). Quando muito volumosos, tornam-se palpáveis e podem obstruir as vias urinárias, causando dor e sangramento.

“No câncer renal, o tamanho do tumor indica risco da gravidade. Os tumores com tamanhos inferiores a três ou quatro centímetros têm bom prognóstico. Quanto antes o diagnóstico é realizado, maiores são as chances de cura do paciente. Afinal, estamos falando de uma doença que acomete cerca de 15 mil pessoas ao ano”, explica o especialista.

Entre os fatores de risco no desenvolvimento do câncer de rim estão:

– Tabagismo: idoso tabagista do sexo masculino apresenta maior risco;

– Diuréticos: mulheres que consomem diuréticos fazem parte do grupo de risco;

– Alto IMC (Índice de Massa Corpórea): é fator de risco para ambos os sexos;

– Hipertensos; e

– Pessoas submetidas à hemodiálise: apresentam de 5 a 20 vezes mais chance de desenvolver os tumores renais do que a população em geral.

Sobre o Hospital Samaritano: Especializado em medicina de alta complexidade, o Hospital Samaritano de São Paulo está há 121 anos em atividade. Fundado em 25 de janeiro de 1894, nasceu como primeiro hospital privado da capital paulista e hoje é uma das poucas instituições de saúde que permanece em atividade, em duas passagens de séculos, com recursos próprios.

Especializado em Cardiologia, Gastroenterologia, Neurologia, Ortopedia, Oncologia, Trauma, Urologia e Ginecologia, o Hospital Samaritano de São Paulo oferece atendimento completo e integrado aos pacientes, com acompanhamento em todas as etapas do tratamento. Além disso, oferece Serviço de Emergência Especializada 24 horas em Ortopedia, Cardiologia, Neurologia e Trauma.

O Complexo Hospitalar do Hospital Samaritano conta com 19 andares, 313 leitos, além de Centro Cirúrgico com salas para realização de procedimentos de alta complexidade e Centros de Medicina Especializada em Pediatria e doenças da Tireoide. Desde 2004, é certificado pela Joint Comission International (JCI), um dos mais importantes órgãos certificadores de padrões de qualidade hospitalar no mundo.

Fonte: Hospital Samaritano de São Paulo – 14.08.2015

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