– A plataforma Mangará é um software de código aberto criado para melhorar a experiência de profissionais e usuários da rede pública de saúde, durante as consultas realizadas via telemedicina
– Iniciativa atende a projetos da instituição para o Sistema Único de Saúde (SUS)
A fim de aprimorar o serviço prestado via telessaúde aos pacientes atendidos no sistema público de saúde, o time digital da área de Compromisso Social do Hospital Sírio-Libanês desenvolveu o Mangará – uma plataforma web criada para melhorar a experiência de pacientes e profissionais de saúde na interação durante as consultas virtuais. Com recursos de coleta de dados de desfecho e integração entre agenda e prontuário, a solução tem capacidade de integrar diferentes profissionais em uma mesma teleconsulta de forma simplificada.
Trata-se de um software de código-aberto, que possibilita a transferência de tecnologia para outros serviços e projetos como a personalização de seus componentes, acompanhando as mudanças na jornada das pessoas atendidas. “Essa solução foi desenvolvida justamente para concentrarmos em um mesmo espaço chamada de vídeo e prontuário clínico, permitindo o acompanhamento dos principais indicadores de sucesso entre os diversos projetos do PROADI-SUS e, assim, impactando a experiência dos nossos usuários”, explica Sabrina Dalbosco Gadenz, gerente de portfólio de projetos de saúde digital do Sírio-Libanês. A plataforma foi adotada pelos projetos TeleNordeste, TeleUTI e Reab, que fazem parte do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS).
A ferramenta tem como fundamento promover um cuidado integrado, permitindo aos gestores e solicitantes uma visão clara do impacto do projeto em seus territórios. No TeleNordeste, por exemplo, apoiou na redução de encaminhamentos presenciais para a atenção especializada. Para se ter uma ideia, somente em junho deste ano, mais de 90% das consultas foram realizadas sem a necessidade de encaminhamento do paciente para um especialista presencial.
Até o momento, mais de 32 mil atendimentos já foram realizados por meio da Mangará, desde o início do seu desenvolvimento em 2021, com pacientes localizados nas regiões norte e nordeste do país, principalmente em lugares de difícil acesso. Em breve, novas funcionalidades deverão ser incorporadas. “O uso de plataformas de código aberto para apoiar a disseminação de uma saúde digital inclusiva é fundamental para democratizar o acesso aos serviços de saúde. Não apenas fomenta a inovação e colaboração, mas também permite que comunidades diversas contribuam com soluções adaptadas às suas necessidades específicas. Isso pode resultar em tecnologias mais acessíveis e personalizáveis”, complementa Sabrina.
Curiosidade: o nome“Mangará” vem do coração de bananeira – também conhecida como umbigo de bananeira – e foi pensado com o objetivo de trazer a essência de algo 100% nacional, que se conectasse com as pessoas iriam utilizar a ferramenta.
Fonte: Hospital Sírio-Libanês