Durante o Encontro de Líderes Anahp, as principais lideranças do setor hospitalar privado discutiram sobre o que esperar deste ano
Apesar dos excelentes níveis de ocupação registrados pela maioria dos hospitais, o ano de 2023 promete ser o mais desafiador dos últimos tempos. Essa é a conclusão, praticamente unânime, tirada pelos mais de 100 líderes associados que se reuniram no Rio de Janeiro, na última sexta-feira e sábado, durante o Encontro de Líderes Anahp.
O principal desafio do ano será a necessidade de uma política muito rigorosa em relação a custos, para que os hospitais possam assegurar margens mínimas que os permita manter a normalidade em seus serviços. O quadro de inflação no país, os altos custos médicos, a dificuldade das operadoras e o panorama geral de ainda não haver recuperação do emprego e da renda, criam um cenário altamente desfavorável.
Na opinião dos líderes, dentro deste cenário, cada dirigente de hospital deverá prestar, mais do que nunca, uma enorme atenção aos fatores internos, processos, custos, prioridades e estratégias, já que do ponto de vista externo não é provável que haja uma reversão dos fatores no curto prazo.
O encontro, que reuniu ao todo mais de 120 participantes, contou ainda com a apresentações e debates de: Caio Megale, economista-chefe da XP Investimentos; Thomas Traumann, jornalista e consultor político-econômico; Helvécio Magalhães, secretário de Atenção Especializada à Saúde (SAES) do Ministério da Saúde; Felipe Heinemann, managing director no banco J.P. Morgan; Daniela Bernardo e Tereza Gutierrez, sócias do escritório Machado Nunes Advogados; Flavio Bitter, diretor-gerente da Bradesco Saúde; Maurício Nunes, diretor de Desenvolvimento Setorial da ANS; Raquel Reis, presidente da Seguro Saúde e Odonto da SulAmérica; e Renato Casarotti, vice-presidente de Relações Institucionais do UnitedHealth Group Brasil.
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