Medicamentos imunoterápicos melhoram a resposta do paciente ao tratamento, aumentando as chances da remissão da doença e melhora da qualidade de vida.
Melanoma é um tipo de câncer de pele que tem origem nas células que produzem a melanina. De todos os tipos de câncer que podem acometer a pele, o melanoma corresponde a apenas 4% dos casos registrados. Em contrapartida, é responsável por 75% dos óbitos relacionados à doença, isso porque tem grande chance de se espalhar para outros órgãos, processo chamado metástase.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que aproximadamente 130 mil casos de melanoma ocorram no mundo todo. No Brasil, a estimativa do Instituto Nacional de Câncer (INCA) indica 5890 novos casos para no ano de 2014.
Há alguns anos, as opções terapêuticas para o tratamento do melanoma, quando detectado precocemente, eram limitadas à cirurgia. As indicações para Quimioterapia ou Radioterapia dependem do estágio da doença. Em casos em que ocorre metástase, o tratamento era paliativo, com o objetivo de aliviar os sintomas do paciente.
Mas esse panorama está mudando. Em 2013, no Congresso da American Society of Clinical Oncology (ASCO) foi apresentado um estudo realizado com 245 pacientes com melanoma submetidos a um tratamento que utilizou substâncias que estimulam o sistema imunológico. Essas substâncias agem no organismo em tratamento, fortalecendo o sistema imunológico e consequentemente, potencializando o efeito combativo às células neoplásicas.
Essa modalidade terapêutica é chamada imunoterápica e chama a atenção ao apresentar resultados positivos nas taxas de sobrevida e de resposta ao tratamento do melanoma em estágio avançado.
O Hospital viValle possui especialistas disponíveis para entrevistas.
Fonte: Hospital viValle – 14.08.2014