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Hospital Moinhos de Vento usa plataforma digital para apoiar navegação em pacientes com câncer de pulmão

Iniciativa vai incluir 30 pacientes e acompanhá-los por oito meses

Bem-sucedido no Núcleo Mama, o projeto de navegação com pacientes oncológicos está avançando no Hospital Moinhos de Vento, de Porto Alegre (RS). Agora, em parceria com a farmacêutica Roche e a plataforma Tabia, pessoas com câncer de pulmão também vão ter acesso. 

A proposta da navegação é diminuir as barreiras durante todas as etapas de tratamento: fortalecer a adesão à terapêutica, ampliar a comunicação, aumentar a satisfação, diminuir os tempos entre diagnóstico e tratamento ou qualquer outro fator limitante no decorrer do cuidado ao paciente. Além disso, fideliza os pacientes a uma metodologia na qual um enfermeiro conduz toda a jornada no Hospital, orientando a respeito das terapias utilizadas.

O primeiro trabalho entre a instituição e as indústrias farmacêuticas iniciou em 2022, quando foram mapeadas as trajetórias de pacientes com tumores de mama, de próstata, de pulmão e gastrointestinais. A iniciativa revelou que a navegação teve impacto positivo no percurso desses indivíduos. 

“As pacientes da mama reconheciam isso como muito importante para a jornada delas: se sentiam mais tranquilas e satisfeitas. Aquele paciente que está ansioso por receber um diagnóstico de câncer fica mais seguro sabendo que alguém vai ajudar nessa difícil trajetória”, argumenta Felipe Cabral, gerente médico de Saúde Digital do Hospital Moinhos de Vento.

Normalmente, a navegação ocorre de maneira analógica. A plataforma, no entanto, permite que seja digital. Na prática, a ferramenta é abastecida com todo o protocolo oncológico de câncer de pulmão. Assim, cada paciente é acompanhado a partir da fase do tratamento em que está.

“Retorno para consulta, realização de exames, efeitos colaterais de medicação… A ferramenta alerta o profissional navegador para que faça contato com o paciente”, exemplifica o médico.

Com duração de oito meses, a iniciativa vai avaliar o impacto do uso da ferramenta no desfecho do paciente: o quanto reduz a ansiedade, auxilia no prognóstico e melhora a experiência dele durante o tratamento.

Reconhecimento e gratidão entre os pacientes

Iniciado em 5 de março, o projeto de navegação em câncer de pulmão conta, atualmente, com 17 participantes, podendo alcançar até 30. Desde então, já foram realizadas 71 intervenções – entre ligações da equipe para os pacientes, orientações, encaminhamentos para marcações de exames e questões administrativas, dúvidas sanadas sobre toxicidades e manejo para sinais e sintomas. 

“Os pacientes relatam muita satisfação e gratidão. Também percebem maior agilidade para início de tratamento, para resolução de dúvidas e encaminhamentos”, avalia Taiana Saraiva, coordenadora assistencial do Serviço de Oncologia do Hospital Moinhos de Vento.

Fonte: Hospital Moinhos de Vento

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