Compreender as perspectivas que as mudanças podem trazer para o setor é o ponto de partida para que elas ocorram
A plenária “A experiência do paciente na construção de valor: como engajar, medir e gerar resultado” promoveu um debate no Conahp 2019 sobre a vantagem do trabalho de uma equipe integrada e incluindo o paciente nos processos. O expositor, sócio da consultoria global Korn Ferry, empresa especializada em implantação de estratégias de alta performance, foi Cristopher Rowe, que falou sobre as dificuldades de transição do modelo atual de gestão de saúde para um modelo baseado em valor.
Para o especialista, antes de começar qualquer mudança, é preciso entender quem são os pacientes, mas também as pessoas que compõe a equipe. “Precisamos responder perguntas como: o que você pode fazer como organização? Qual é o impacto desejado? Quais são as suas perspectivas? Porque, quando pensamos em pacientes, as respostas vão variar de um indivíduo para o outro”, disse Rowe. Segundo ele, todas as suas reuniões começam com perguntas como essas e a visão de cada pessoa da equipe e suas perspectivas é que vão determinar o que é valor dentro da instituição. “Não devemos pensar no valor como estratégia comercial, mas sim como a atividade chave para entrega ao paciente.”
Com o tema aberto para debate, a diretora corporativa de qualidade e segurança do paciente do Hospital Santa Catarina, Camila Sardenberg, acrescentou que para entrar na nova era é necessário que os hospitais assumam uma postura mais ativa pensando em promoção de saúde. “Os casos mais graves ainda vão chegar até o hospital, mas, com o cuidado primário, a ideia é evitar doenças para podermos viver a saúde. Os hospitais estão muito passivos, só esperando as pessoas chegarem, enquanto que, na realidade, deveríamos nos integrar à cadeia de serviços pensando no paciente antes e depois do atendimento médico”, afirmou(…). Para continuar lendo, clique aqui e baixe gratuitamente a edição de cobertura do Conahp 2019 da revista Panorama.
