Envelhecimento da população, aumento da incidência de doenças crônicas, globalização de epidemias. Esses fatores são impulsionadores diretos da demanda hospitalar, ainda mais quando se trata de um sistema “hospitalocêntrico” como o brasileiro.
“O hospital é o centro de tudo, muito pela ineficiência da rede de saúde”, analisou o Gerente Executivo de Planejamento, Qualidade e Inovação do Hcor, Evandro Teixeira.
Evandro, que também é autor do blog Saúde Brasil Estatística, abordou os desafios de aliar as eficiências na gestão de saúde com qualidade durante Café da Manhã promovido pela Wolters Kluwer na Anahp.
Na opinião de Evandro, um dos principais objetivos da eficiência é eliminar os desperdícios. E o mau uso dos recursos está relacionado a fatores como falha na coordenação; eventos adversos que culminam no aumento do tempo de internação; tratamentos em excesso, entre outros fatores.
“Um em cada 25 pacientes que entram em um hospital nos Estados Unidos têm infecção hospitalar”, exemplificou.
Como solução ao combate do desperdício e, consequentemente, à melhora na qualidade dos cuidados de saúde, Evandro elenca a padronização de processos, a otimização e o investimento na infraestrutura de TI e análise de dados – que permitirá a tomada de decisão segura.
