Além das questões operacionais e epidemiológicas, ao longo de 2020, os hospitais associados à Anahp também foram impactados de forma significativa financeiramente. Mesmo com sinais de recuperação refletidos pela volta de procedimentos eletivos, a margem EBITDA voltou a apresentar queda entre os meses de outubro e dezembro.
Segundo dados publicados na 5ª edição da Nota Técnica Observatório Anahp, com o adiamento de tais procedimentos no primeiro ano da pandemia, houve queda de receita das instituições hospitalares e, considerando que a maior parte dos custos são fixos, as despesas chegaram a ultrapassar as receitas, o que impactou fortemente a margem EBITDA, que chegou a ser negativa no mês de abril. Com alguma recuperação nos meses seguintes, chegou a 10,2% no quarto trimestre do ano. Porém, quando avaliada mensalmente, é possível observar nova queda: dos de 13,1% em outubro, passou para 7,4% em dezembro. O resultado é associado ao impacto da segunda onda da pandemia e a uma nova redução na realização de procedimentos eletivos.
Para ter acesso a outros dados referentes à gestão operacional, de pessoas e econômico-financeira, além de indicadores covid-19 e perfil clínico e epidemiológicos, acesse a Nota Técnica na íntegra em https://homologacao.anahp.com.br/pdf/nt-observatorio-5a-edicao-fevereiro2021.pdf